quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NA GRAVIDEZ

No contexto da gravidez, o nascimento do bebê representa esperança de auto-realização para os pais, mas, do mesmo modo, ameaça expor as dificuldades ou deficiência dos mesmos, podendo, portanto, aumentar ou diminuir a auto-estima, além de denunciar as suas limitações e/ou favorecer problemas. 

A fim de reduzir os níveis de ansiedade e conduzir a gestante a uma melhor qualidade de vida gestacional, diminuindo e até controlando certos riscos, faz-se necessário a humanização no período pré-natal e puerpério, através de consultas psicológicas que sirvam de interface entre as orientações obstetrícias e as psicológicas. Ações que irão contribuir para que a gestante compreenda os sintomas, não só os físicos, mas, principalmente, os emocionais. (Ler na página PSICOLOGIA DA GRAVIDEZ http://fcconsultoriapsicologica.blogspot.com/p/psicologia-da-gravidez.html)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vídeos flagram cenas de Bullying em escolas da Região Metropolitana


Quinta - 18/08/11 07h16, atualizado em 18/08/11 10h58


Da Redação do pe360graus.com


Dois casos de bullying foram parar na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) de Paulista, Região Metropolitana do Recife. O termo estrangeiro Bullying é uma palavra inglesa utilizada para denominar o ato de perseguir alguém por meio de agressão física, verbal ou psicológica, praticado por uma ou mais pessoas contra alguém conhecido. Imagens com as cenas de agressão foram filmadas em escolas da Região Metropolitana do Recife e estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

Nas primeiras imagens, uma adolescente de 12 anos, estudante do quinto ano do ensino fundamental, na escola estadual Sagrado Coração de Jesus, situada no bairro de Amaro Branco, em Olinda, é agredida por colegas dentro da sala de aula. O vídeo mostra os agressores afastando as cadeiras, incentivando a violência e em seguida batendo na menina. A adolescente tentou sair da sala e não conseguiu. A professora só a ajudou quando ela conseguiu se levantar do chão, já ferida.O pai da menina (fotos 1 a 3) está inconformado. A filha está com a perna quebrada, marcas de mordida no rosto além de arranhões e hematomas pelo corpo, disse que está inconformado. "Eu esperava que minha filha fosse lá para aprender não para ser espancada. Não vejo mais segurança na escola e fico revoltado porque a professora não ajudou", desabafa.  Já o segundo vídeo foi gravado em Abreu e Lima, também situada na Região Metropolitana do Recife. A agressão aconteceu em outra instituição de ensino estadual, na escola Luís Rodolfo de Araújo Júnior e foi filmada por um aluno (foto 4). Nas imagens, um rapaz de 15 anos é cercado por dez estudantes que dão tapas e empurrões no adolescente. A violência só não foi maior porque alguns amigos do menino interferiram.Segundo o pai do rapaz, que não quis se identificar, após as agressões a escola promoveu um reunião para tentar resolver o caso. “No mesmo dia que houve essa briga, a direção da escola fez uma reunião com os pais dos agressores e essa reunião só ocasionou em mais desavença entre as famílias”, afirma.A secretaria de Educação do Estado informou que as diretoras das escolas Sagrado Coração de Jesus e Luiz Rodolfo de Araújo já tomaram as providências. As alunas da escola de Olinda foram separadas de sala e a conduta da professora está sendo analisada. Já no caso da escola de Abreu e Lima, a diretora pediu a transferência de todos os alunos envolvidos.Os dois casos foram registrados na GPCA e a polícia quer que as vítimas realizem exames no IML e que depois, com a ajuda das imagens, identifiquem os agressores. De acordo com delegado titular da GPCA, Jorge Ferreira (foto 7), os adolescentes podem ser indiciados na conclusão do inquérito. “Possivelmente os adolescentes que participaram ativamente do crime responderão por lesão corporal simples, além de responder ao Ministério Público e estarem sujeitos à aplicação de pena”, explica.


terça-feira, 26 de julho de 2011

PERGUNTAS FREQUENTES DE ALGUNS PAIS E GESTORES DE ESCOLAS

1. Como é este trabalho? 
A consultoria e assessoria consiste no levantamento da realidade escolar, a preparação de toda equipe de funcionários da escola, conscientização e participação dos pais e, por fim, o trabalho de sensibilização dos alunos através de técnicas terapêuticas e operacionais, mudando assim o cenário sociocultural da instituição.
2. Palestras e filmes resolvem o problema?
Não! É importante salientar que um programa anti-bullying não se limita a palestras isoladas ou filmes para os alunos. Faz-se crucial todo um trabalho de conscientização, sensibilização e prática que envolva toda a comunidade escolar.
3. Quanto tempo para implantar o programa numa escola?
Vai depender da estrutura escolar(quantidade de professores, funcionários e alunos) e do comprometimento dos envolvidos. Pode levar de um mês e meio até três meses).
4. Depois da implantação do programa, o que acontece?
Após implantação do programa, a comunidade escolar estará apta a dar continuidade. Este programa não pode parar, até mesmo, porque a lei que regulamenta a prevenção e combate ao bullying tende a entrar na LDB ( Lei de Diretrizes e Bases), obrigando todas as escolas a adotarem o programa. A implantação é apenas o primeiro passo, o essencial. O que não impede que a assessoria continue até a comunidade sentir-se preparada.
5. Quem pode aplicar o programa na escola?
Não existe uma regra, mas aconselho que os dirigentes das escolas procurem profissionais capacitados e, de preferência, que não sejam funcionários da instituição. Do contrário, alguns detalhes podem passar despercebidos pelo fato de estarem envolvidos diretamente com o ambiente. 
6. O trabalho de consultoria e acompanhamento psicológico finaliza após a implantação do programa?
Não, necessariamente! Acompanhamos os alunos no período de implantação e sugerimos aos pais que possibilitem um acompanhamento psicológico, deixando à escolha deles o profissional a ser contratado. Mas, também, disponibilizamos nossos serviços psicoterápicos para os pais e seus filhos.
7. O que pode ser oferecido àqueles que desejam acompanhamento psicológico?
Oferecemos a terapia individual e em grupo, tanto para os pais como para os filhos. Quando o trabalho for individual, atenderemos em nosso consultório; quando for em grupo, como forma de facilitar o deslocamento das crianças e adolescentes, e se for em comum acordo com a escola, atenderemos numa sala da própria instituição.
8. Grupos de quantos?
Grupos de até 10 membros, no máximo.
9. O que a escola ganha com essa parceria?
A fidelidade do seu cliente. Cada vez mais, os pais buscam segurança para seus filhos. A escola que oferece um programa de prevenção ao bullying, estará um passo à frente das demais. E se, além do programa, oferecer parceria com um psicoterapeuta que possa se deslocar e acompanhar o grupo no ambiente escolar, certamente, fidelizará seus clientes, mostrando o quanto eles são importantes para a instituição.
10. De quem virá o investimento para os trabalhos terapêuticos em grupo?
Dos pais. Os maiores interessados.
11. Qual o foco deste trabalho?
São vários. Dentre eles, a tolerância, a convivência em grupo, auto-confiança, auto-estima, independência emocional, empatia, violência, vestibular, entre outros.

COMO TRABALHAMOS COM AS ESCOLAS?

Nosso trabalho consiste em assessorar a instituição para o ressignificar de condutas profissionais e pessoais de seus funcionários e gestores, em especial, na luta preventiva contra o Bullying. 
Nos últimos anos, o bullying, tem causado sérios danos ao psiquismos, apresentando-se de forma velada, através de comportamentos cruéis, intimidadores e repetitivos contra uma mesma vítima.
Este grande terror que assola as escolas de todo o mundo e atormenta a vida de toda comunidade escolar e da sociedade, manifesta-se como um “vírus” que se alastra sem vacina, contaminando e transformando a relação interpessoal dos escolares.
Não existe outro caminho diferente da conscientização do fenômeno e do trabalho em conjunto com toda comunidade escolar (professores, pais, alunos, gestores e funcionários). 
Senhores professores, diretores, coordenadores, alunos e pais, abram os olhos para este fenômeno. A tolerância ao bullying deve ser ZERO.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Comissão do Senado aprova projeto contra bullying nas escolas

O GLOBO - Agência Senado


BRASÍLIA - A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira (14) um projeto de lei para que os estabelecimentos de ensino, públicos ou privados, adotem estratégias de prevenção e combate a práticas de intimidação e agressão recorrentes entre os integrantes da comunidade escolar, conhecidas como bullying. O texto segue agora para análise da Câmara e poderá fazer parte da Lei de Diretrizes de Bases da Educação (LDB).
Para o autor do projeto de lei (PLS 228/10), senador Gim Argello (PTB-DF), os efeitos do bullying são deletérios, "causando enorme sofrimento às vítimas". Para ele, essa situação é ainda mais grave quando acontece nas escolas, "por afetar indivíduos de tenra idade, cuja personalidade e sociabilidade estão em desenvolvimento".
Em sua justificativa, o senador pelo Distrito Federal lembra que o tema, por ser recente, ainda não está previsto na LDB. Para ele, a abordagem nas escolas é necessária, pois o bullying se manifesta de formas diversas, que incluem insultos, intimidações, apelidos pejorativos, humilhações, amedrontamentos, isolamento, assédio moral e também violência física.
- Julgamos que essa abordagem seja mais adequada, pois evita a padronização das medidas a serem adotadas - as quais devem ser definidas de acordo com a realidade vivida em cada escola -, além de contornar o risco de tipificar condutas já tratadas no arcabouço jurídico competente, de forma mais genérica - explicou Gim Argello.
Para o relator, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o projeto vem "em boa hora". Em seu relatório, ele sugere algumas providências a serem adotadas pelas escolas, mas pondera que, por se tratar de uma lei geral, válida para todos os sistemas de ensino, não seria adequado descer a detalhes.
Entre as sugestões apresentadas pelo relator, estão a capacitação técnica e pedagógica de todos os profissionais da educação que trabalham nas escolas, incluindo os não docentes; interação entre educadores e pais de alunos; articulação entre gestores educacionais e os encarregados da segurança da cidade e do bairro e ainda conscientização das crianças, adolescentes e jovens sobre as consequências "nefastas desse tipo de comportamento covarde e antissocial".
Segundo Ana Amélia Lemos (PP-RS), o projeto é meritório e urgente, pois o bullying é uma "prática lesiva que afeta o desenvolvimento de crianças e adolescentes na fase escolar". Marta Suplicy (PT-SP) lembrou que o bullying é um problema sério e que tem gerado crimes em vários países. Walter Pinheiro (PT-BA) ressaltou a importância de as escolas combaterem esse mal, que traz "vexame e constrangimento" às vítimas.
Gastos com Educação
Na reunião desta terça, a CE também aprovou a realização de uma audiência pública para apresentar e debater os gastos relativos aos anos de 2009 e 2010 - da União, dos Estados e dos Municípios - com educação nas suas diversas modalidades, com ênfase na educação básica.
O autor do requerimento, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), também quer discutir, no debate, a planilha de custos associado ao Plano Nacional de Educação, e a evolução do número total de alunos no sistema de ensino.
- Queremos entender os números para sabermos se os recursos estão indo para o lugar certo - explicou Cristovam, ao defender a realização da audiência Pública.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/06/15/comissao-do-senado-aprova-projeto-contra-bullying-nas-escolas-924689234.asp#ixzz1RoiDEdR4 
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terça-feira, 14 de junho de 2011

MENINO DE 11 ANOS MORRE ENVENENADO POR COLEGAS DE CLASSE EM PERNAMBUCO

A polícia de Pernambuco investiga a morte de um menino de 11 anos, envenenado com biscoitos na escola municipal Alberto Luís Russo, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.
Emerson Gomes da Silva comeu biscoitos contaminados com veneno colocado por duas colegas de classe, que pretendiam matar duas outras meninas, de 12 e 13 anos. O estudante morreu com convulsões na última quinta-feira, antes de chegar a um hospital público.
Os médicos desconfiaram de envenenamento e o caso passou para a polícia. Os investigadores descobriram que as colegas usaram o menino como portador, para levar o biscoito para as duas alunas que deveriam ser envenenadas.
Só que, no lugar de entregar os biscoitos, o menino decidiu comê-los. A delegada descobriu que aquela não foi a primeira tentativa de matar as duas alunas. As meninas já haviam colocado veneno em salgadinhos e em lata de refrigerante. O motivo seria uma disputa de poder e popularidade dentro da escola. As duas acusadas ainda não foram apreendidas e a delegada disse que a justiça decidirá o que fazer com elas. As duas estão impedidas de comparecer ao colégio.

Fonte: http://oglobo.globo.com 
Letícia Lins, O Globo

SENADO APROVA PROJETO DE COMBATE AO BULLYING NAS ESCOLAS

Aloysio Nunes sugeriu capacitação dos professores para lidar com bullying
Nesta terça-feira, a Comissão de Educação do Senado aprovou um projeto de Lei que inclui o combate ao bullying, na Lei das Diretrizes de Bases da Educação (LDB). Isso significa que instituições de ensino teriam de adotar estratégias de prevenção das práticas de agressão e intimidação entre estudantes.
Os senadores defenderam que o bullying pode provocar enorme sofrimento às vítimas, e prejudicar sua personalidade. O relator do texto, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), apresentou sugestões no projeto, como a capacitação técnica e pedagógica dos profissionais de educação, para combate ao bullying.
Segundo Nunes, a interação entre os professores e os pais também é importante para combater práticas de intimidação entre alunos.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Banalização do Bullying

É preciso ter muito cuidado para não banalizar o bullying, achando que qualquer brincadeira violenta ou gozação é o fenômeno. A violência escolar para ser enquadrada como bullying deve ter características específicas como: atos agressivos verbais, físicos ou gestuais, sem motivos aparentes, produzidos de forma repetitiva por parte de um ou mais alunos, num período prolongado de tempo, contra a mesma vítima ou vítimas, apresentando uma relação de desequilíbrio de poder.

terça-feira, 10 de maio de 2011

PREVENÇÃO DO BULLYING É LEI ESTADUAL - LEI 13.995/2009

LEI Nº 13.995, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009
Dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao bullying escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas e privadas de educação básica do estado de Pernambuco, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Faço saber que a assembléia legislativa decretou e sancionou a seguinte lei:
Art. 1º As escolas públicas e privadas da educação básica do estado de Pernambuco deverão incluir em seu projeto pedagógico, medidas de conscientização, prevenção, diagnose ao combate ao bullying escolar.
Parágrafo único. A Educação Básica é composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Art. 2º Entende-se por bullying a prática de atos de violência física ou psicológica, de modo intencional e repetitivo, exercida pelo indivíduo ou grupos de indivíduos, contra a uma ou mais pessoas, com o objetivo de constranger, intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima.
Parágrafo único. São exemplos de bullying: promover e acarretar a exclusão social; subtrair coisa alheia para humilhar; perseguir; discriminar; amedrontar; destroçar pertences; instigar atos violentos, inclusive utilizando-se de meios tecnológicos e ambientes virtuais.
Art. 3º Constituem objetivos a serem atingidos:
I - Conscientizar a comunidade escolar sobre o conceito de bullying, sua abrangência e a necessidade de medidas de prevenção, diagnose e combate;
II- prevenir, diagnosticar e combater a prática de bullying nas escolas;
III- capacitar docentes, equipe pedagógica e servidores da escola para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema.
IV- orientar os envolvidos em situação de bullying, visando à recuperação da autoestima do desenvolvimento psicossocial e da convivência harmônica no ambiente escolar e social;
V- envolver a família no processo de construção da cultura de paz nas unidades escolares e perante a sociedade.
Art. 4º O Poder Executivo regulamentará a presente lei.
Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

PALACIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 22 de dezembro de 2009.

EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS
Governador do Estado

O QUE CONSISTE NOSSO TRABALHO PARA PREVENÇÃO DO BULLYING?




No início da consultoria, faremos algumas reuniões junto aos gestores da escola com o objetivo de levantarmos dados quantitativos, ao mesmo tempo em que vivenciaremos as relações no cenário (pátio, entrada e saída), para o desenho do projeto que terá de 4 a 6 etapas. Nelas, trabalharemos a realidade escolar através de pesquisa interna, a conscientização e identificação do fenômeno, o comprometimento de toda comunidade escolar, intervenções psicológicas, trabalhos em grupos, construções e reconstruções de condutas e normas, como também, as possíveis sanções e reciclagens periódicas. 
O projeto será batizado com o nome da escola ou criado por ela e será formada comissão que dará continuidade.
Desta forma, a escola estará de acordo com a Lei 13.995/2009 que alerta para o dever da escola em implantar no seu projeto pedagógico medidas de conscientização, prevenção e combate ao Bullying.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Você já sofreu algum tipo de Bullying na escola?

Se sofreu algum tipo de bullying, quer seja na forma direta (agressões físicas), verbal( insultos, apelidos vexatórios, etc) ou indireta( rumores desagradáveis, visando a discriminação e exclusão do grupo social), disponibilize seu depoimento. Lembrando que Bullying são atos de violência, caracterizados por sua natureza repetitiva (pelo menos 3 vezes) e intencional contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de reagirem.
Fernando Costa