terça-feira, 26 de julho de 2011

PERGUNTAS FREQUENTES DE ALGUNS PAIS E GESTORES DE ESCOLAS

1. Como é este trabalho? 
A consultoria e assessoria consiste no levantamento da realidade escolar, a preparação de toda equipe de funcionários da escola, conscientização e participação dos pais e, por fim, o trabalho de sensibilização dos alunos através de técnicas terapêuticas e operacionais, mudando assim o cenário sociocultural da instituição.
2. Palestras e filmes resolvem o problema?
Não! É importante salientar que um programa anti-bullying não se limita a palestras isoladas ou filmes para os alunos. Faz-se crucial todo um trabalho de conscientização, sensibilização e prática que envolva toda a comunidade escolar.
3. Quanto tempo para implantar o programa numa escola?
Vai depender da estrutura escolar(quantidade de professores, funcionários e alunos) e do comprometimento dos envolvidos. Pode levar de um mês e meio até três meses).
4. Depois da implantação do programa, o que acontece?
Após implantação do programa, a comunidade escolar estará apta a dar continuidade. Este programa não pode parar, até mesmo, porque a lei que regulamenta a prevenção e combate ao bullying tende a entrar na LDB ( Lei de Diretrizes e Bases), obrigando todas as escolas a adotarem o programa. A implantação é apenas o primeiro passo, o essencial. O que não impede que a assessoria continue até a comunidade sentir-se preparada.
5. Quem pode aplicar o programa na escola?
Não existe uma regra, mas aconselho que os dirigentes das escolas procurem profissionais capacitados e, de preferência, que não sejam funcionários da instituição. Do contrário, alguns detalhes podem passar despercebidos pelo fato de estarem envolvidos diretamente com o ambiente. 
6. O trabalho de consultoria e acompanhamento psicológico finaliza após a implantação do programa?
Não, necessariamente! Acompanhamos os alunos no período de implantação e sugerimos aos pais que possibilitem um acompanhamento psicológico, deixando à escolha deles o profissional a ser contratado. Mas, também, disponibilizamos nossos serviços psicoterápicos para os pais e seus filhos.
7. O que pode ser oferecido àqueles que desejam acompanhamento psicológico?
Oferecemos a terapia individual e em grupo, tanto para os pais como para os filhos. Quando o trabalho for individual, atenderemos em nosso consultório; quando for em grupo, como forma de facilitar o deslocamento das crianças e adolescentes, e se for em comum acordo com a escola, atenderemos numa sala da própria instituição.
8. Grupos de quantos?
Grupos de até 10 membros, no máximo.
9. O que a escola ganha com essa parceria?
A fidelidade do seu cliente. Cada vez mais, os pais buscam segurança para seus filhos. A escola que oferece um programa de prevenção ao bullying, estará um passo à frente das demais. E se, além do programa, oferecer parceria com um psicoterapeuta que possa se deslocar e acompanhar o grupo no ambiente escolar, certamente, fidelizará seus clientes, mostrando o quanto eles são importantes para a instituição.
10. De quem virá o investimento para os trabalhos terapêuticos em grupo?
Dos pais. Os maiores interessados.
11. Qual o foco deste trabalho?
São vários. Dentre eles, a tolerância, a convivência em grupo, auto-confiança, auto-estima, independência emocional, empatia, violência, vestibular, entre outros.

COMO TRABALHAMOS COM AS ESCOLAS?

Nosso trabalho consiste em assessorar a instituição para o ressignificar de condutas profissionais e pessoais de seus funcionários e gestores, em especial, na luta preventiva contra o Bullying. 
Nos últimos anos, o bullying, tem causado sérios danos ao psiquismos, apresentando-se de forma velada, através de comportamentos cruéis, intimidadores e repetitivos contra uma mesma vítima.
Este grande terror que assola as escolas de todo o mundo e atormenta a vida de toda comunidade escolar e da sociedade, manifesta-se como um “vírus” que se alastra sem vacina, contaminando e transformando a relação interpessoal dos escolares.
Não existe outro caminho diferente da conscientização do fenômeno e do trabalho em conjunto com toda comunidade escolar (professores, pais, alunos, gestores e funcionários). 
Senhores professores, diretores, coordenadores, alunos e pais, abram os olhos para este fenômeno. A tolerância ao bullying deve ser ZERO.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Comissão do Senado aprova projeto contra bullying nas escolas

O GLOBO - Agência Senado


BRASÍLIA - A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira (14) um projeto de lei para que os estabelecimentos de ensino, públicos ou privados, adotem estratégias de prevenção e combate a práticas de intimidação e agressão recorrentes entre os integrantes da comunidade escolar, conhecidas como bullying. O texto segue agora para análise da Câmara e poderá fazer parte da Lei de Diretrizes de Bases da Educação (LDB).
Para o autor do projeto de lei (PLS 228/10), senador Gim Argello (PTB-DF), os efeitos do bullying são deletérios, "causando enorme sofrimento às vítimas". Para ele, essa situação é ainda mais grave quando acontece nas escolas, "por afetar indivíduos de tenra idade, cuja personalidade e sociabilidade estão em desenvolvimento".
Em sua justificativa, o senador pelo Distrito Federal lembra que o tema, por ser recente, ainda não está previsto na LDB. Para ele, a abordagem nas escolas é necessária, pois o bullying se manifesta de formas diversas, que incluem insultos, intimidações, apelidos pejorativos, humilhações, amedrontamentos, isolamento, assédio moral e também violência física.
- Julgamos que essa abordagem seja mais adequada, pois evita a padronização das medidas a serem adotadas - as quais devem ser definidas de acordo com a realidade vivida em cada escola -, além de contornar o risco de tipificar condutas já tratadas no arcabouço jurídico competente, de forma mais genérica - explicou Gim Argello.
Para o relator, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o projeto vem "em boa hora". Em seu relatório, ele sugere algumas providências a serem adotadas pelas escolas, mas pondera que, por se tratar de uma lei geral, válida para todos os sistemas de ensino, não seria adequado descer a detalhes.
Entre as sugestões apresentadas pelo relator, estão a capacitação técnica e pedagógica de todos os profissionais da educação que trabalham nas escolas, incluindo os não docentes; interação entre educadores e pais de alunos; articulação entre gestores educacionais e os encarregados da segurança da cidade e do bairro e ainda conscientização das crianças, adolescentes e jovens sobre as consequências "nefastas desse tipo de comportamento covarde e antissocial".
Segundo Ana Amélia Lemos (PP-RS), o projeto é meritório e urgente, pois o bullying é uma "prática lesiva que afeta o desenvolvimento de crianças e adolescentes na fase escolar". Marta Suplicy (PT-SP) lembrou que o bullying é um problema sério e que tem gerado crimes em vários países. Walter Pinheiro (PT-BA) ressaltou a importância de as escolas combaterem esse mal, que traz "vexame e constrangimento" às vítimas.
Gastos com Educação
Na reunião desta terça, a CE também aprovou a realização de uma audiência pública para apresentar e debater os gastos relativos aos anos de 2009 e 2010 - da União, dos Estados e dos Municípios - com educação nas suas diversas modalidades, com ênfase na educação básica.
O autor do requerimento, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), também quer discutir, no debate, a planilha de custos associado ao Plano Nacional de Educação, e a evolução do número total de alunos no sistema de ensino.
- Queremos entender os números para sabermos se os recursos estão indo para o lugar certo - explicou Cristovam, ao defender a realização da audiência Pública.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/06/15/comissao-do-senado-aprova-projeto-contra-bullying-nas-escolas-924689234.asp#ixzz1RoiDEdR4 
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