CARTILHA ANTI-BULLYING

É um material elaborado para conscientizar os pais e os professores da existência do fenômeno, como também, dar subsídios para identificar, prevenir e combater. Os interessados devem encaminhar e-mail para fc.consult@uol.com.br , solicitando a cartilha e informando os seguintes dados, no corpo do email:

Nome:
Local (Cidade/UF):
Se é educador, pai, mãe ou responsável:
Motivo de interesse:
Se tem conhecimento de casos de bullying? Onde?

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PREVENÇÃO DO BULLYING

Nas ultimas décadas, o Bullying vem se tornando o grande vilão dentro e fora da escola, independente destas serem municipais, estaduais, federais ou particulares de pequeno, médio e grande porte.

O BULLYING se tornou a matéria que mais reprova na escola. Este jogo de palavras tem uma razão de ser colocada. É impressionante o despreparo por parte dos professores, funcionários das escolas e pais que, dificilmente, conseguem enxergar em tempo hábil os indícios do Bullying, muitas vezes, confundindo-o com outros tipos de práticas violentas, sufocando os possíveis sintomas e, inconscientemente, contribuindo para o andamento do fenômeno que, infelizmente, só é reconhecido após drástico final.

Os primeiros passos para a prevenção se dão com a conscientização dos pais, professores, funcionários da escola e alunos, a respeito do fenômeno, suas possíveis causas e consequências.

Muitas vezes, a educação basilar, aquela que é dada pela família, compromete o comportamento infantil através da pouca ou inexistente relação afetiva, o excesso de mimo, ausência de limites, supervisão deficitária por parte dos pais no processo educacional e a oferta de comportamentos agressivos ou violentos como modelos para solucionar os conflitos. Estes, não são exclusivos da educação basilar, também está presente na educação complementar, onde os professores não estão preparados para educar a emoção dos seus alunos. Alguns professores têm dificuldades emocionais para lidar com a violência que ocorre na sala de aula e não estão capacitados a utilizarem de respostas eficazes à situação, usando de imposição agressiva e autoritária ou, de forma diferente, igualando-se aos alunos ao tratá-los por apelidos ou pelo uso de tapinhas e empurrões "amigáveis". Deste modo, transformam-se em modelos para muitos alunos que acabam imitando as condutas agressivas de seus mestres.

O projeto Anti-Bullying tem como objetivo conscientizar, primeiramente, os professores e funcionários, capacitando-os a identificar e trabalhar condutas violentas na escola; em seguida, os pais como forma de aplicarem em suas próprias condutas educacionais o modelo humanista que estimulará a criança a um comportamento adequado para a convivência social pacífica e para o crescimento moral, ético e espiritual como fatores preponderantes ao bom processo socioeducacional.

Após esta etapa, junto aos alunos, levantaremos dados para identificação de possíveis fenômenos violentos, ao mesmo tempo em que trabalharemos a conscientização e a cumplicidade no combate a esta praga escolar.

Em países da Europa e da America do Norte, após a implantação de projetos similares, registrou-se queda na incidência do fenômeno em quase 50%.

Bullying

Atualmente, a violência escolar é o tema que mais preocupa pais e profissionais da educação. Quando pensamos em violência, logo nos remetemos às pobres e abandonadas escolas públicas onde alunos trocam xingamentos, socos e chutes, além do consumo e tráfico de drogas, cenário típico de filmes americanos.

Entretanto, é crucial identificar uma antiga modalidade de violência, mas só reconhecida há pouco, que está presente em escolas do mundo todo, independente de serem municipais, estaduais, federais ou privadas, chamada de Bullying, que se pode entender como repetitivos comportamentos expressos por agressões físicas, verbais e morais, adotados por um ou mais alunos contra um ou outros, sem um aparente motivo. Fato muito presente na adolescência e que gera muita angústia e sofrimento, patrocinando, muitas vezes, o suicídio e o homicídio.

Citações

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes
brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."

( Paulo Freire )

" Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas, poliglotas ou coisa que o valha."

(Carl Rogers)

" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."
( Rubem Alves )

"A Questão é saber se podemos permitir que o conhecimento se organize no e pelo indivíduo, em vez de ser organizado para o indivíduo."

(Carl Rogers)

Fernando Costa - Psicologia Clínica

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